Lady Gaga, uma das artistas mais influentes da música pop mundial, lançou recentemente sua nova música “Disease”, que integra seu próximo álbum e já está gerando controvérsia por sua letra, vista como desrespeitosa à fé cristã. Em versos provocativos, a canção sugere uma inversão do papel de cura espiritual, como em “Eu poderia ser o médico, posso curar sua doença. Se você fosse um pecador, eu poderia fazer você acreditar”, e mais adiante alude a uma desconexão com Deus: “Você é tão torturado quando dorme […] Como um deus sem uma prece”.
A recepção foi amplamente negativa, não apenas entre cristãos. Nas redes sociais, usuários expressaram incômodo com a letra. Um comentário dizia: “Até eu que não sou religiosa fiquei incomodada com a falta de respeito”. Outros mencionaram “blasfêmia”, sugerindo que a cantora “está brincando com a religião”.
Essa não é a primeira vez que a fé de Lady Gaga causa debates. Criada em uma família católica, a cantora já enfrentou críticas por temas religiosos abordados em suas músicas. Em uma entrevista a Oprah Winfrey em 2020, Lady Gaga compartilhou sua visão pessoal sobre espiritualidade e sofrimento. Stefani Joanne Angelina Germanotta, seu nome verdadeiro, disse ver suas dificuldades, incluindo uma dor crônica nas costas, como oportunidades para desenvolver empatia e se conectar com os outros. “Creio que tudo isso aconteceu por um motivo”, explicou, destacando que não atribui seu sofrimento a castigo divino ou a karma, mas entende como um caminho de aprendizado.
Lady Gaga parece, portanto, manter uma visão espiritual única, que provoca reações mistas, especialmente quando suas músicas abordam temas sensíveis como fé e cura espiritual, equilibrando entre expressões de arte e polêmicas culturais.