O diretor de campanha de Trump, Bill Stepien, informou que o republicano irá pedir recontagem dos votos no estado de Wisconsin “imediatamente”. As informações são do G1 e GloboNews.
“Wisconsin tem sido uma disputa frágil como sempre soubemos que seria. Tem surgido relatos de irregularidades em vários condados de Wisconsin, que levantam sérias dúvidas sobre a validade dos resultados. O presidente está bem dentro do limite para solicitar uma recontagem e faremos isso imediatamente”, afirmou a nota divulgada por Bill Stepien.
Joe Biden chega a 70.005.562 votos, de acordo com dados da Associated Press. O total equivale a 50,16% do total já apurado. O rival Trump tem 67.290.385, que é igual a 48,22%.
Mesmo sem a apuração ter terminado, a votação conquistada por Biden já é superior à recebida por Obama em 2008: 69.498.516.
Vale lembrar que nos EUA não basta ter a maioria dos votos diretos, é preciso que o candidato a presidência conquiste a maioria dos delegados que compõem o colégio eleitoral.
Por volta do meio-dia, Trump voltou a usar o Twitter para lançar dúvidas sobre a apuração. Sem dar detalhes ou evidências, disse que estava liderando em vários estados-chave controlados por democratas, mas que essas vantagens desapareceram após “cargas surpresas de votos” serem contabilizadas.
Pouco tempo depois, o Twitter marcou o post com um alerta de que aqueles conteúdos são “contestáveis” e “podem ter informações incorreta”. Isso também aconteceu na madrugada quando o presidente disse que os republicanos “estão tentando roubar” as eleições.
Joe Biden também voltou a se manifestar e disse que “não vamos descansar até que todos os votos sejam contados”.
Com votação apertada, Biden passou a liderar o estado de Michigan e Wisconsin. Trump está vencendo, neste momento, na Pensilvânia, Carolina do Norte, Alasca e Georgia.
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