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Bispos rompem com Edir Macedo na Angola e tornam Universal independente

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Bispos e pastores da Igreja Universal do Reino de Deus na Angola anunciaram nesta segunda-feira (22) que tomaram para si o controle de templos em Uganda e outras províncias do país, rompendo assim com a direção da denominação aqui no Brasil.

Os dissidentes acusam a presidência da igreja brasileira de promover evasão de divisas, expatriação ilícita de capital, racismo, discriminação, abuso de autoridade, imposição da prática de vasectomia aos pastores e intromissão na vida conjugal dos religiosos.

A Igreja Universal do Reino de Deus, fundada pelo bispo Edir Macedo, possui 10 mil templos em 95 países do mundo. Só na Angola são cerca de 500 mil fiéis. O movimento de independência da instituição diz que já domina 42% dos templos no país africano, segundo a BBC News.

Em novembro de 2019, cerca de 320 bispos e pastores assinaram um manifesto, destinado a Honorilton Gonçalves, bispo brasileiro da Universal que presidia a TV Record. Nele, reclamaram do tratamento privilegiado dado aos pastores brasileiros, e pediram para receber o mesmo auxílio. Segundo o grupo que se separou, os pedidos não foram atendidos.

Um porta-voz do grupo afirmou à BBC que foram tomados os controles de 35 igrejas em Luanda, além de 18 em Benguela, 14 em Malanje, 10 em Huambo e 8 em Luanda-Norte. Eles controlam agora também a Catedral do Morro Bento e do Cenáculo do Patriota, que são os principais centros religiosos da Igreja Universal em Luanda.

Alguns pastores aliados ao bispo Edir Macedo e à direção brasileira da Universal resistiram à tomada de templos, e por isso foram expulsos pelos pastores do movimento independente, segundo o grupo.

A Igreja Universal do Reino de Deus e o bispo Edir Macedo ainda não se manifestaram sobre o assunto.

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