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Bolsonaro recua e diz que Brasil comprará vacina chinesa, mas reclama do preço

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a dizer, na noite de hoje, que comprará lotes da CoronaVac caso a vacina seja aprovada pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). No entanto, ele utilizou uma expressão racista ao chamar o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de “caboclo” e dizer que não aceitará pagar qualquer preço pelo imunizante. As informações são do UOL.

“Havendo a vacina comprovada pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde, a gente vai fazer uma compra. Mas não é comprar no preço que um caboclo aí quer. Vamos querer a planilha de custos, uma série de garantias”, afirmou.

A expressão “caboclo” é usada para designar os filhos mestiços de brancos e indígenas e carrega raízes segregacionistas.

O presidente também afirmou que só pretende adquirir a vacina, que é desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, caso a China também adote o imunizante. Ele chegou a comparar a vacinação local à compra de armamentos e reiterou ser contrário à obrigatoriedade da vacina.

Sei que não compete a mim isso aí, mas quero saber se esse país usou a vacina no seu pais. Igual armamento, quando se fabrica armamento em qualquer país do mundo, o país que quer comprar fala: ‘Seu Exército está usando esse armamento? Se está usando, sinal que é bom, então vamos comprar isso aí’. No que depender de mim, também, a vacina não será obrigatória.

O presidente disse que queria “evitar polêmica” sobre os entraves entre a Anvisa e o Instituto Butantan a respeito da suspensão de testes após a divulgação da morte de um voluntário. Autoridades de saúde do governo paulista afirmam que não há relação entre o óbito e a vacina.

No entanto, Bolsonaro afirmou que “tem uma coisa esquisita aparecendo por aí” e não descartou que a morte do voluntário, apontada como suicídio, pudesse ser efeito colateral da vacina.

Vão apurar a causa do suicídio. E daí, obviamente, não tem nada a ver com a vacina. Pode ser um efeito colateral da vacina também? Pode ser, tudo pode ser. Não sei se chegaram à conclusão que esclarece para voltar a pesquisar a vacina, no caso a CoronaVac, da China aí.

Segundo apurou o UOL, laudos do IML (Instituto Médico Legal) e do IC (Instituto de Criminalística) apontam que o voluntário morreu por consequência de uma intoxicação por agentes químicos. Foi verificada a presença de opioides, sedativos e álcool no sangue da vítima.

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