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George Floyd levou o amor de Jesus à sua comunidade e legado de luta

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O mundo está assistindo a um movimento histórico nos Estados Unidos, após um policial branco usar de força desmedida contra um homem civil preto, que morreu após ter seu pescoço pressionado pelo joelho da autoridade.

Mas a história de George Floyd, a vítima nesse caso, vai muito além da sua cor de pele, ou dos protestos em diversas cidades americanas e de outros países que se uniram contra o racismo escancarado dos Estados Unidos.

Antes de se mudar para Minneapolis, para uma oportunidade de emprego através de um programa de trabalho cristão, o homem de 46 anos passou quase toda a sua vida na Terceira Ala, historicamente negra, onde era conhecido como “Big Floyd” (já que media mais de 2 metros de altura), e era considerado um “OG” (Uma espécie de líder comunitário).

Cristão, ele desenvolveu ministérios em busca da erradicação das mazelas sociais presentes em seu bairro e cidade, segundo o jornal Christianity Today.

Floyd falou em quebrar o ciclo de violência que viu entre os jovens, e usou sua influência para trazer ministérios externos à área, com o fim de fazer discipulado e divulgação, particularmente no projeto habitacional de Cuney Homes, conhecido localmente como “os tijolos”.

“George Floyd era uma pessoa de paz enviada pelo Senhor que ajudou o evangelho a avançar em um lugar em que nunca morei”, disse Patrick PT Ngwolo, pastor da Igreja Ressurreição de Houston, que prestava serviços em Cuney.

“A plataforma para alcançarmos esse bairro, e as centenas de pessoas que alcançamos até aquele momento, foi construída nas costas de pessoas como Floyd”, disse ele ao Christianity Today .

A igreja expandiu seu desenvolvimento de políticas na área, realizando estudos bíblicos e ajudando com compras e transporte de pessoas para consultas médicas. George Floyd não apenas fornecia ajuda nesse acesso e proteção social; ele deu uma mãozinha enquanto a igreja realizava cultos, torneios de basquete, churrascos e batismos na comunidade.

“Ele ajudou a empurrar a banheira do batismo, entendendo que as pessoas tomariam uma decisão de fé e seriam batizadas bem ali no meio dos projetos. Ele achou isso incrível”, disse Ronnie Lillard.

Os policiais envolvidos na morte de George foram demitidos, e o que pressionou o pescoço de Floyd com o joelho foi formalmente acusado de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), e segue preso.

Manifestantes atearam fogo na delegacia de Minneapolis, e estão nas ruas de vários estados americanos desde então, em confronto direto com a polícia. Historicamente, a Casa Branca desligou suas luzes na noite desse domingo (31), enquanto manifestantes se concentravam em frente ao prédio.

O ato trágico que culminou na morte de George Floyd culminou também em um movimento inflamado contra o racismo, e o tornou mártir do movimento black no país, que exclama: BLACK LIVES MATTER (VIDAS PRETAS IMPORTAM).

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