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Eclipse lunar desta sexta terá “Lua de Sangue” mais longo do século

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Acontece nesta sexta-feira (19/11), o mais longo eclipse lunar do século 21. A agência espacial norte-americana (NASA) comunicou que o eclipse durará três horas, 28 minutos e 23 segundos, o que corresponde à maior duração de tempo entre os fenômenos do tipo ocorridos entre 2001 e 2100. Ele será visível nas Américas, norte da Europa, leste da Ásia, Austrália e Pacífico.

Eclipses lunares ocorrem quando a Terra passa entre o Sol e a Lua, bloqueando os raios solares que costumam chegar à superfície do nosso satélite natural e gerando a sombra que encobre a Lua pouco a pouco, durante esse trânsito. O famoso “Lua de Sangue”, como é conhecido, mesmo não sendo um eclipse completo, o fenômeno será espetacular: em seu pico, apenas uma pequena porção (2,6%) da lua permanecerá iluminada pelo sol.

O evento vai acontecer nas primeiras horas desta sexta, ou seja, na madrugada. A Terra passará entre o Sol e a Lua, e o eclipse atingirá o seu pico por volta das 6h00 da manhã no Brasil. O planeta esconderá cerca de 97% da Lua cheia na ocasião.

Segundo o canal ShowMeTech, de ciência e tecnologia, a observação do fenômeno em solo brasileiro só poderá ser feita por pouco mais de duas horas, e sem os 97% de cobertura da superfície lunar.

Aqui no Brasil, apenas o início do fenômeno poderá ser observado, previsto para às 4h20, no horário de Brasília. O ápice deve ocorrer por volta das 6h00, horário de Brasília.

As cidades do centro-norte do Brasil terão melhores condições de visibilidade. Manaus, Rio Branco, Porto Velho, Boa Vista e Cuiabá serão as maiores contempladas. Isso porque nesses locais a Lua se põe após o ápice do eclipse, segundo especialistas. No trecho mais a leste da região nordeste, (Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Ceará), ele não será visível.

LUA DE SANGUE

O professor do Instituto Federal de Santa Catarina, Marcelo Schappo, explica que próximo do momento do ápice, a Lua poderá ser vista em tom levemente avermelhado ou alaranjado, por isso, é comumente conhecida como “Lua de Sangue”.

“Isso ocorre porque a luz do Sol interage com a atmosfera terrestre e é desviada para dentro da sombra do nosso planeta, atingindo a Lua. Porém, no processo de interação com a atmosfera, as colorações avermelhadas da luz do Sol passam com maior intensidade”, disse ele.

Será a segunda e maior superlua de 2021 — na primeira, em 26 de maio, nosso satélite estava 157 km mais longe do que estará amanhã, a “apenas” 357.311 km da Terra.

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