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Padre é investigado por LGBTFobia pelo Ministério Público de Recife

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Um padre católico de Recife (PE) está sendo alvo de uma investigação do Ministério Público do Pernambuco (MPPE), pela suposta prática de LGBTFobia, cometida em junho deste ano.

Padre é investigado no Recife (PE).
Padre é investigado no Recife (PE).

Maxwell Anderson de Lucena Vignoli, titular da 7ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania do Recife, aponta que o inquérito contra o padre tem como objetivo apurar as circunstâncias “de possíveis violações dos direitos da população LGBT”.

Na denúncia registrada no MPPE, a ONG Leões do Norte afirmou que, durante missa realizada no fim de junho deste ano, o padre Rodrigo Alves de Oliveira Arruda, vigário na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, no bairro da Várzea, na Zona Oeste da capital, teria feito comentários ofensivos à população LGBT.

O padre pediu durante a missa que os fiéis presentes na celebração participassem de um abaixo-assinado contrário à criminalização da LGBTfobia.

Na época, o Supremo Tribunal Federal (STF) estava prestes a julgar um Mandado de Injunção e uma Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) que visava criminalizar a homo/transfobia. As ações posteriormente foram julgadas procedentes, equiparando a homo/transfobia em crime de racismo.

O padre investigado reportou-se à ADO 26 como “ativismo judicial”, e disse acreditar que ela seria uma “mordaça, pois a sociedade não poderá ter a expressão de teor religioso contrário ao que essas pessoas pensam”.

Instada a manifestar-se, a Arquidiocese de Recife afirmou que padre não é ligado à instituição, mas sim à Congregação do Sagrado Coração. A arquidiocese afirmou ainda que não concorda com as declarações do padre.

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