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Mundo Cristão

Pastor Everaldo pode complicar outros pastores em possível delação

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O Pastor Everaldo, presidente do Partido Social Cristão (PSC) que foi preso pela Polícia Federal na operação que afastou o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), pode prejudicar nomes importantes do cenário evangélico, segundo o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

Na coluna do último domingo (20), o jornalista afirmou que “uma eventual delação do pastor Everaldo, o presidente nacional do PSC, pode incluir alguns líderes evangélicos”.

Pastor Everaldo exercia funções eclesiásticas na Assembleia de Deus, onde liderava templos. Além disso, era amigo de figuras importantes do cenário evangélico, dentre os quais grandes pastores evangélicos em atividade hoje no Brasil.

A Procuradoria-Geral da República, inclusive, classificou o Pastor Everaldo como sendo um “veterano da corrupção”, segundo a revista Veja. Na delação de Edson Torres, empresário apontado como um interlocutor de Pastor Everaldo, ele afirmou aos promotores que a influência do presidente do PSC vem desde os anos 1990 sobre a companhia de águas do Rio, a Cedae.

Nas palavras do empresário carioca, Pastor Everaldo usa a empresa pública do estado do Rio “como instrumento próprio para exercício de poder, loteamento de cargos e uso do orçamento em benefício próprio desde a década de 90, ao lado de Eduardo Cunha”.

Com a situação se complicando cada vez mais por conta das investigações, Pastor Everaldo pode estar próximo de ajudar os investigadores a avançarem no desbaratamento de organizações criminosas que se utilizam da religião no Brasil para disseminar sua influência.

Segundo a coluna de Alcelmo Gois, a advogada Marta Leão, que representa Pastor Everaldo, afirmou que a informação não procede, porque seu cliente não teria nada para delatar.

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