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Sudão laico: Islamismo deixa de ser religião oficial do país

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O Sudão anunciou que não é mais um país oficialmente islâmico, e passa a ser laico após 30 anos de uma ditadura teocrática que já matou milhares de pessoas nos últimos anos.

O país está enfrentando um período de transição, da ditadura para a democracia, com a deposição do ditador Omar al Bashir, pondo fim a uma guerra civil de grupos extremistas religiosos que já durava 17 anos.

Agora, um acordo firmado entre o governo de transição e os grupos religiosos extremistas da região, indica que “O estado não estabelecerá uma religião oficial. Nenhum cidadão deve ser discriminado com base na religião ”, em um de seus trechos.

O acordo foi assinado no último dia 31 de agosto, e tornado público agora. O documento oferece aos grupos rebeldes da região representação política, integração com as forças de segurança do país, direitos econômicos e acesso à terra, assim como a possibilidade, para os que deixaram o país por conta da guerra, de retornarem ao Sudão em segurança, segundo a Reuters.

Esse tratado é considerado internacionalmente como um passo significativo para a restauração da paz e da democracia no país, embora dois grupos radicais não o tenham assinado: o Movimento de Libertação do Sudão (MLS), de Abdelwahid Nour, e o Movimento Popular de Libertação do Sudão do Norte (SPLA-N), de Abdelaziz al-Hilu.

Há um receio também que esse acordo não vingue pelo fato de vários acordos de paz assinados anteriormente não terem sido executados na prática, como o de 2006 assinado em Abuja, Nigéria, ou o de 2010 no Catar, por exemplo.

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