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Valdemiro Santiago é processado pelo MPF após vender ‘feijões mágicos’

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O apóstolo Valdemiro Santiago, líder-fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, está sendo alvo de uma ação civil pública, ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF), protocolada na última segunda-feira (03), por causa de falsas promessas de cura da Covid-19.

Valdemiro Santiago, segundo o MPF, divulgou vídeos nas redes sociais e em seus programas de TV, nos quais afirma que, ao plantar “feijões mágicos”, as pessoas seriam curadas da doença causada pelo coronavírus.

Os grãos “milagrosos” estavam sendo vendidos pelo religioso, segundo a ação civil, por valores que variaram de R$ 100 a R$ 1 mil, e por conta disso o MPF pede R$ 300 mil de indenização pelas práticas abusivas do pastor.

No material que embasa a ação, o pastor diz que laudos médicos comprovariam uma suposta eficácia dos feijões em pacientes da Covid-19, inclusive com a “recuperação” de pacientes terminais.

Para os procuradores federais que assinam a ação, Valdemiro Santiago abusou da fé alheia com suas promessas infundadas, além de ter colocado em risco a saúde pública com tratamentos não comprovados cientificamente.

“No contexto em que foram proferidas as declarações resta evidente a prática abusiva da liberdade religiosa, na medida que incentiva os supostos fiéis ou interessados na aquisição das sementes de feijão, na crença de estarem curados, inclusive com o objetivo de angariar recursos financeiros dos fiéis”, disse o Ministério Público Federal.

A Igreja Mundial do Poder de Deus e Valdemiro Santiago ainda não se manifestaram nos autos.

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