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Música Gospel

Igreja da Lagoinha desmente André Valadão: ‘Portas abertas pra todos’

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A Igreja Batista da Lagoinha emitiu uma nota à imprensa que vai na contramão do que o pastor e cantor gospel André Valadão, filho do presidente da instituição, Pr. Márcio Valadão, disse em suas redes sociais sobre o público LGBT+.

André Valadão afirmou nessa semana em seu perfil no Instagram que pessoas gays devem procurar clubes gays para passarem o tempo, mas “na igreja não dá”, sugerindo que pessoas LGBT+ não podem viver no meio evangélico.

“Dois rapazes que são membros da igreja estão namorando, expulsa eles ou deixa na igreja?”, questionou um seguidor do cantor gospel.

A resposta de André Valadão foi: “Eles podem ir para um clube gay ou coisa assim, mas na igreja não dá. Esta prática não condiz com a vida da igreja. Tem muitos lugares que gays podem viver sem qualquer forma de constrangimento, mas na igreja é um lugar para quem quer viver princípios bíblicos”, acredita.

A fala está repercutindo até agora nas redes sociais e na imprensa, e chegou a figurar entre os assuntos mais comentados do Twitter nesta quinta-feira (10).

A Igreja Batista da Lagoinha, diante de toda a repercussão negativa gerada com a fala de André Valadão até mesmo no meio gospel, afirmou em nota que sua marca “é ser bíblica e ter como maior referencial a pessoa de Jesus Cristo, que recebia todas as pessoas sem distinção”.

E continuou, adotando um tom ameno e de receptividade: “Vemos isso por meio de sua trajetória registrada nos evangelhos, por isso, Ele é o nosso maior exemplo! Como Jesus nos ensina, nossas portas estão abertas para que todas as pessoas participem de nossos cultos de pregação das Sagradas Escrituras”, alertou.

O cantor gospel André Valadão não quis se pronunciar.

A cantora Clara Tannure, que já participou do grupo gospel infantil Crianças Diante do Trono e é filha de ex-vocalistas do grupo, João e Helena Tannure, afirmou no Twitter que André Valadão estava “dando show de preconceito”, e classificou o culto dele na Lagoinha como “o caldeirão das gay”, concluindo: “Enfim, a hipocrisia”.

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