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Música Gospel

Filho desmente Flordelis, cantora gospel se complica e juíza toma atitude

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O filho da cantora gospel Flordelis desmentiu a mãe sobre ter escrito uma carta mudando sua versão dos fatos sobre o assassinato do pai, o pastor Anderson do Carmo.

Flordelis havia mostrado no Fantástico em setembro uma carta que disse ter sido escrita por Lucas dos Santos, filho adotivo que está preso acusado de matar o pastor Anderson do Carmo.

Na carta, Lucas muda a versão que deu à polícia semanas antes, quando afirmou que seu irmão Flávio teria efetuado os disparos contra o pastor. Na nova versão, Lucas teria apontado outro irmão – o vereador de São Gonçalo (RJ) Misael – como o mandante do crime, inocentando Flávio e Flordelis.

No último dia 1º, no entanto, Lucas negou em depoimento que a carta tenha sido escrita por ele, e afirmou que a mensagem foi confeccionada por seu irmão Flávio, com a ajuda de um ex-PM, Marcos Siqueira da Costa, já que os três estavam presos juntos, na Penitenciária Bandeira Stampa, conhecida como Bangu 9.

Antes mesmo de Lucas negar ter escrito a carta, a Polícia Civil do RJ já investigava o documento, após uma perícia no celular da cantora gospel Flordelis indicar que ela havia feito um depósito no valor de 2 mil reais para a esposa do ex-Policial Militar que estava preso com os filhos dela.

Em uma das mensagens descobertas no celular da cantora gospel Flordelis, ela diz ao seu advogado que o “marido da moça vai falar pra ele confessar”. O marido da moça seria o ex-PM, que estaria pressionando Lucas, dentro da cadeia, a confessar o crime sozinho e livrar a mãe e o irmão.

Procurada, a assessoria da cantora gospel Flordelis afirmou que se houve fraude, “evidentemente, ela não participou e sequer tomou conhecimento de que isso teria ocorrido. Quanto à carta, ela, ao recebê-la, entregou-a ao advogado dela que deu o melhor destino para colaborar com as investigações”.

A juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, determinou que a Polícia Civil investigue todos os envolvidos na confecção da carta pelos crimes de fraude processual, falsidade ideológica e calúnia contra o vereador Wagner Andrade Pimenta, conhecido como Misael, e de Alexsander Felipe Matos Mendes, chamado pela família de Luan.

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