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Mulher faz revelações surpreendentes sobre Samuel Mariano em depoimento à polícia

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O Portal do Trono teve acesso ao depoimento de Monalisa Feitosa de Sousa realizado em 21 de julho na 2º Delegacia Distrital de João Pessoa, na Paraíba. A ex-diaconisa da AD Brás Paraíba é apontada como amante do pastor Samuel Mariano, e que teria se relacionado com o religioso.

A mulher, que tem 32 anos, compareceu com seu advogado em uma delegacia da capital paraibana para relatar detalhes de toda a polêmica envolvendo Samuel Mariano. A polícia teria intimado ela para prestar esclarecimentos, após a ADBrás Paraíba denunciá-la por calúnia contra o líder religioso.

Monalisa começa dizendo que, a relação entre ela e seu esposo, Paulo Henrique Vieira da Silva, com o pastor Samuel sempre foi dentro da relação eclesiástica. Mas, antes de março deste ano, o religioso começou a “olhar pra ela de maneira diferenciada”. Até que em um dia daquele mês, Monalisa recebeu mensagens de Mariano no seu WhatsApp pessoal. Os dois começaram a conversar, inclusive, Samuel revelou detalhes da história no passado e fez um pedido a ela.

“O pastor passou a historiar toda a sua vida informando que já foi presbítero, morou em uma igreja que levava uma vida regrada, e que só tinha conhecido sua esposa, e que nunca tinha se envolvido com outras mulheres, e não tinha usado drogas e bebida alcóolica, que não o visse como pastor e sim como um amigo, e indagou a interrogada se poderia confiar nela”, diz um trecho do depoimento.

Segundo a mulher, a conversa se estendeu do período da manhã até por volta das 16h50. Além disso, revelou que Samuel Mariano teria dito “que ela ficava muito bem com uma saia cinza e que desenhava muito bem seu corpo”, depois disso, teria dito a Monalisa que poderia dar dinheiro a ela para que pudesse comprar mais roupas.

Depois disso, os dois começaram a se comunicar frequentemente, ainda por WhatsApp, com envios de fotos, vídeos e ligações do aplicativo, mas nunca em ligação normal. Em uma determinada ligação de vídeo, Mariano perguntou à mulher “Você quer ver como estou?”. Ao receber a resposta “Sim”, Mariano logo exibiu seu corpo para ela. Monalisa relata que Samuel parecia estar no banheiro da sua igreja, com calça e cueca abaixo do joelho mostrando o pênis ereto e se masturbando. Ainda de acordo com ela, o religioso pediu que ela fizesse algo, porém desligou a ligação, pois “estava perplexa com o que estava presenciando”. A ligação, segundo ela, teria durado aproximadamente 10 minutos.

Ela relata que o pastor voltou a ligar novamente em outras ocasiões, cinco para ser exato, sendo que em todas Samuel Mariano repetiu as masturbações, inclusive diretamente da cama da casa dele. Além disso, informou que o religioso nunca enviou fotos e vídeos de cunho sexual, pois segundo ela, Samuel tinha medo que ficasse registrado. Também, o religioso pedia para que ela apagasse o histórico de conversa entre os dois.

Monalisa revelou em seu depoimento que chegou a enviar algumas fotos e dois vídeos sem roupas se tocando, sempre atendendo os pedidos de Samuel. De acordo com ela, os dois nunca chegaram a se encontrar, tampouco foram à moteis e nunca tiveram envolvimento ou relação sexual.

Monalisa fez questão de revelar que o pastor Samuel Mariano realizou alguns depósitos bancários, via PIX, tanto para ela e seu esposo, com o intuito de ajudar o casal que passava por dificuldades financeiras. O valor transferido pelo religioso ao casal seria de aproximadamente R$ 3.000,00, valor que foi entregue a partir de março deste ano, após o início dos diálogos entre Samuel e Monalisa.

Ainda no depoimento, Monalisa disse que o esposo teve acesso ao seu celular em 22 de junho apesar da senha e teve acesso ao seu WhatsApp. Paulo Henrique viu parte das conversas entre ela e Mariano, além disso, conseguiu resgatar vídeos, fotos e áudios, além de fazer backups. Em uma das conversas resgatadas Mariano diz: “Estou aconselhando minha ovelha de P** Duro”. Depois disso, Paulo teria chamado seus pais e os pais de Monalisa e realizaram uma reunião, onde Monalisa confessou o envolvimento com o pastor.

Segundo Monalisa, ela relatou o que estava acontecendo ao Samuel Mariano, por meio de um telefone de uma amiga. Samuel teria pedido a ela que ajoelhasse e pedisse perdão a Deus. Ela revelou que neste momento, Samuel a humilhou, na tentativa de persuadir Paulo de apagar as provas ou saber onde estavam as provas. Mas, Monalisa não teria conseguido, e Mariano teria a ameçado.

“O pastor disse que não para tentar e sim conseguir. E que o fato não saísse das quatro paredes e que não gostaria que esse fato ‘estourasse’. Que o pastor Samuel Mariano perguntou à interrogada o que ela tinha de mensagem no celular, pois ele iria verificar o que de fato ele também tinha”, revela trecho do depoimento.

A mulher afirmou ainda que o religioso só estava preocupado com ele, sua família e seu ministério. Além disso, demonstrava frieza com ela. Ela revelou que contou a situação a Andrea Barreto, uma das diretoras da igreja de Samuel Mariano. Ela teria conversado com Paulo Henrique e constatado que ele tinha muito material armazenado. Além disso, Monalisa diz que foi à igreja e conversou com Emerson, conhecido como “Mercinho”, que era auxiliar e segurança do pastor. Ele teria a aconselhado a descobrir onde estaria o material e teria dito a ela que tinha ido ao local de trabalho de Paulo armado, a fim de saber sobre o paradeiro do material.

Monalisa prossegue dizendo que dias depois conversou com Samuel Mariano e ele afirmou que levantaria a narrativa de que o material que Paulo possui teria sido editado e não soube informar a maneira pela qual o fato ou notícias chegaram as redes sociais, sendo inclusive publicados em diversos sites de notícias.

Ao final do seu depoimento à Polícia, Monalisa teria dito que, quando o caso repercutiu, o vice-presidente da Assembleia de Deus Brás da Paraíba, o pastor Dione Feitosa de Lima Junior, enviou uma mensagem a ela para no sentido de que ela admitisse o que tinha feito e que teria sido ela que deu em cima do pastor Samuel Mariano. “O estrado que você causou está grande… e você precisa assumir o que fez”, teria dito o vice-presidente.

Procuramos os pastores Samuel Mariano e Dione Feitosa de Lima Junior, a Igreja Assembleia de Deus Brás da Paraíba (DBrás Paraíba) e Paulo Henrique Vieira da Silva para falar sobre o depoimento de Monalisa, mas até o momento ninguém respondeu.

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