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Pazuello diz que colapso na saúde de Manaus era ‘situação desconhecida’

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Sob investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) por conta de sua atuação no combate à pandemia, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, participou nesta terça-feira da reabertura do Hospital Nilton Lins para ampliar a capacidade de atendimento de pacientes com Covid-19 em Manaus. As informações são do jornal O Globo.

Pazuello afirmou que o governo vem tomando medidas para “salvar vidas” e destacou que o Amazonas tem recebido doses extras para campanha de vacinação contra a doença. O ministro afirmou ainda que o aumento de contágios pelo novo coronavírus no início de janeiro foi uma situação “completamente desconhecida”.

Pazuello citou como “gargalhos de décadas na região” o problema de abastecimento de oxigênio medicinal, número de leitos, falta de recursos humanos e a deficiência na atenção básica de saúde, que foram agravados pela situação epidemiológica no estado, principalmente em Manaus.

— Nós tivemos um salto na contaminação logo no começo de janeiro, triplicando o número de contaminados. Isso foi uma situação completamente desconhecida pra todo mundo, foi muito rápido — afirmou.

Segundo Pazuello, a nova linhagem do coronavírus que circula em Manaus está sendo estudada em Oxford, na Inglaterra. A tendência , segundo ele, é que seja uma variante que contamina mais, no entanto, com um grau de agressividade semelhante a anterior.

—Nós estamos observando que é uma cepa diferente. Nós mandamos todo o material coletado para Inglaterra para que a gente tenha uma posição exata sobre o grau de contaminação e de agressividade — disse o ministro. — Mas é no número de contaminados da propagação que ela (a cepa) faz a diferença. Somando as diferenças, aos gargalhos que acabei de apresentar, a gente chega a situação de Manaus.

De acordo com o ministro, o Amazonas é o estado que, proporcionalmente, recebeu mais dose da vacina contra Covid: 452 mil. Diante do colapso na saúde pública, governadores entraram em acordo e liberaram 5% de doses extras para atender o Amazonas. O ministro defendeu que as doses extras sejam usadas para vacinar idosos com mais de 75 anos.

Segundo o último boletim da Fundação de Vigilância em Saúde, houve 1.222 novos registros de pessoas com a doença, totalizando 250.935 casos no estado. O número de mortes subiu para 7.232, com mais 86 óbitos provocados pela doença.

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